Governo: Plano Juncker "cria 700 empregos" com primeiros mil milhões de euros

O plano Juncker já garantiu financiamentos de mais de mil milhões de euros a projetos nacionais. O número publicado no site do Banco Europeu de Investimento (BEI) é apresentado em Lisboa nesta quinta-feira e divide-se em duas grandes parcelas: 665 milhões de euros são canalizados para 13 projetos de infraestruturas e inovação, que incluem, por exemplo, a regeneração urbana em Lisboa, investimentos em centrais de biomassa, ou o novo campus da Universidade Nova, e 370 milhões destinam-se a financiar Pequenas e Médias Empresas.

Somadas, as duas componentes deverão, pelos números do BEI, alavancar 3,4 mil milhões de euros de investimento.

Pelos números do BEI, Portugal é o oitavo país que mais beneficia da medida. Itália e França estão no topo, com mais de 4 mil milhões. Espanha, Reino Unido, e Alemanha garantiram 3 mil a 3,5 mil milhões cada. Esta classificação não leva, no entanto, em linha de conta a riqueza produzida por cada país.

Em comunicado, o Ministério do Planeamento e Infraestruturas calcula que, só na vertente dos projetos, serão criados 700 postos de trabalho, e destaca que o Plano Europeu para Investimentos Estratégicos vai apoiar mais de mil startups e PME.

Governo candidata mais 1,2 mil milhões a fundos europeus

Aos mil milhões de euros de projetos já aprovados no Plano Juncker, o governo quer juntar outros 1,2 mil milhões, noutros fundos europeus. Na semana passada o Ministério das Infraestruturas fez saber que apresentou 30 novas candidaturas, no valor de 1,2 mil milhões de euros, ao Mecanismo Interligar Europa, criado especificamente para a área dos transportes.

Destes 1,2 mil milhões, o setor ferroviário representa mil milhões, justificados em grande medida pela segunda fase das obras da linha Évora/Caia, a modernização da Linha de Sines, a nova Linha Aveiro/Mangualde e a ligação ao porto de Leixões.