O ministro-adjunto Eduardo Cabrita realçou hoje, em Oliveira do Hospital, que a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2017 inclui medidas de incentivo à instalação de empresas no interior.
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"O próximo Orçamento do Estado trará aqui algumas novidades", afirmou Eduardo Cabrita, ao intervir na sessão solene comemorativa do feriado local daquele município do distrito de Coimbra.
O OE de 2017 "marcará a diferença ao estabelecer medidas de discriminação positiva para a fixação de empresas no interior" do país, sublinhou.
Ao defender a necessidade de o interior, com os chamados territórios de baixa densidade demográfica, "ser olhado como aposta na competitividade", o ministro-adjunto enalteceu o programa nacional de coesão territorial, proposto em setembro ao Governo pela Unidade de Missão para a Valorização do Interior (UMVI).
"Não serão apenas mais alguns estudos e relatórios" que o executivo de António Costa analisa "e depois nada acontece", assegurou Eduardo Cabrita, salientando a importância de concretizar o trabalho da UMVI, coordenada por Helena Freitas, antiga vice-reitora da Universidade de Coimbra.
Na sua opinião, "são necessárias medidas concretas" para inverter a situação a que chegou o interior, com algumas zonas atingidas pelo êxodo das populações, sem abrandamentos, desde pelo menos o início do século XX.
Para Eduardo Cabrita, assim "se constrói uma verdadeira agenda para o interior" de Portugal.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, pediu ao ministro para interceder no Governo para que as obras de melhoramento da estrada da Beira sejam adjudicadas, como previsto há vários meses, e para que seja terminada a construção do IC6, parada há anos no concelho de Tábua.