Há dois anos, o ministro Pedro Mota Soares previu, sem adiantar qualquer prazo, a criação de 3000 postos de trabalho na economia social. A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade confirma que há «mais trabalhadores» no setor.
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O Ministério da Solidariedade, Emprego e segurança Social, citando dados do Instituto Nacional de Estatística, afirma que «o setor das atividades da Saúde Humana e Apoio Social gerou cerca de 12 mil empregos ao longo do ano de 2014».
À TSF, o Ministério acrescenta que o impacto do setor na criação de emprego será conhecido com mais rigor quando forem divulgadas as conclusões do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais e do Programa Operacional Potencial Humano.
Lino Maia, o presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade não tem números exatos, mas confirma que «hoje temos mais trabalhadores, a prestar mais serviços e com mais qualidade. Certamente que foi o único setor em que aumentou o número de trabalhadores».
O Governo assegura que o investimento na economia social tem sido adequado às necessidades. Lino Maia diz que «não houve cortes e até houve alguma atualização. Não acompanhou a inflação nem o aumento de serviços, mas de facto não houve cortes. Isso é a prova que o Governo reconheceu que não se podia desinvestir no setor. Isso representaria o colapso do país».
Esta sexta-feira e amanhã, no Porto os representantes da economia social vão estar reunidos no I Encontro Nacional das Instituições de Solidariedade. O tema do encontro organizado pela UMP, pela CNIS, pela Misericórdia do Porto e pela União das Mutualidades é «Na defesa do estado social- Um Por Todos, Todos Por Um».