Cerca de 89 mil jovens poderão ser abrangidos pelo programa Impulso Jovem de combate ao desemprego para o qual o Governo, com o apoio de Bruxelas, vai destinar 344 milhões de euros.
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O pacote de medidas vai ser aprovado esta quarta-feira em conselho de ministros, mas já esta tarde o ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, em reunião com as confederações patronais, enunciou as várias vertentes do programa.
Em declarações à TSF, Ana Vieira, da Confederção do Comércio (CCP), revelou também que foi decido pelo Governo nomear um alto comissario para este programa de combate ao desemprego jovem.
«O programa irá incidir sobre três eixos principais: estágios profissionais, apoio à contratação e apoio às empresas. O objetivo será integrar cerca de 89 mil jovens o que representará um custo na ordem dos 344 milhões de euros. Sabemos também que vai ser nomeado um alto comissariado para este programa e constituída uma comissão de acompanhamento que reunirá mensalmente e que englobará os parceiros sociais», revelou Ana Vieira.
Numa primeira apreciação, a Confederação do Comércio vê este programa como um «amortecedor» do desemprego entre os mais novos.
«Este tipo de medidas são essencialmente amortecedores de desemprego, por isso são positivas embora as linhas gerais que nos apresentaram não nos permitem uma avaliação muito detalhada», considerou a representante da CCP.
Também contactadas pela TSF, a Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) e a Confederação da Indústria Portuguesa CIP) preferem para já não fazer comentários até que seja conhecida em toda a extensão o programa Impulso Jovem.
A TSF tenta também um comentário das centrais sindicais.