
O corte na despesa do Estado é uma das prioridades dos ministros nesta 1ª semana de Agosto que têm de apresentar um esboço de proposta para o próximo Orçamento de Estado.
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De acordo com o jornal Expresso, que avança a notícia, o valor foi fixado no Conselho de Ministros da semana passada e é um corte de quase metade em relação ao que tinha sido assumido pelo Governo com a "troika".
A meta proposta no Documento de Estratégia Orçamental era de 3,6 mil milhões de euros. No documento enviado à troika, o Governo dividia mesmo os cortes para o próximo ano: 740 milhões na convergência do sistema de pensões, 240 com o aumento da idade da reforma, mil milhões de euros com rescisões e aproximação das leis laborais entre os setores público e privado. Além disso, Passos Coelho previa cortes em vários ministérios no valor de 1,100 milhões de euros.
Mas o Expresso revela agora planos diferentes do primeiro ministro que quer atenuar a redução da despesa pública para quase metade do que tinha proposto à troika. O semanário avança que as indicações já foram dadas a todos os ministros e que no próximo conselho de ministros Paulo Portas, que preside à reunião, deve receber já as primeiras propostas, ministério a ministério.
A ideia inicial é cortar dois mil milhões de euros mas o Expresso escreve que cabe ao vice-primeiro ministro avaliar se as reduções voluntárias são suficientes ou se vai ser necessária uma segunda ronda de austeridade.
O jornal sublinha ainda que esta redução nos cortes pode comprometer a concretização da meta prevista para o défice de 2015, fixada abaixo dos três por cento.