O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, formalizou o novo pedido de ajuda adicional de 110 mil milhões, aprovados há um ano, anunciou a União Europeia em comunicado.
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«Na sequência do pedido do governo grego, anunciado pelo primeiro-ministro grego», ficou decidido trabalhar no sentido de implementar «os principais parâmetros de um novo programa» de ajuda financeira »que será apoiado pelos seus parceiros europeus e pelo FMI», lê-se no comunicado.
O chefe do governo de Atenas oficializou um pedido, considerado como um dado adquirido há já várias semanas, perante as dificuldades do país em financiar-se, e os trabalhos preparatórios estão já em fase avançada, segundo a France Presse.
Sobre o 110 mil milhões de euros de ajuda aprovados pela UE e pelo FMI em 2010, para um período de três anos, o segundo plano de resgate em estudo, que deverá estender-se até ao fim de 2014, e contará com as contribuições de credores privados, refere a agência francesa.
Cifrados em 28,4 mil milhões de euros e acompanhados de um vasto plano de privatizações, na ordem dos 50 mil milhões de euros, entre 2012 e 2015.
Estes planos económicos incluem também 6,4 mil milhões em reduções de custos previstos no orçamento de 2011, incluindo uma «taxa de solidariedade» excepcional para os empregados do sector privado, do público e das profissões liberais.
A aprovação do orçamento é uma condição para a libertação da quinta parcela, de 12 mil milhões de euros, do empréstimo acordado para a Grécia no ano passado pela Zona Euro e o FMI (de 110 mil milhões de euros em três anos).
A 3 de Julho, os ministros das Finanças da Zona Euro devem reunir-se para finalizar a sua aprovação ao pagamento da parcela.