Greve de funcionários consulares de Portugal no Brasil mantém-se após reunião com Governo
À TSF, fonte sindical faz um balanço positivo da reunião, mas sublinha que, por agora, não há garantias
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O Sindicato dos Trabalhadores Consulares, Missões Diplomáticas e Serviços Centrais do Ministério dos Negócios Estrangeiros (STCDE) nota o empenho do Governo em resolver o problema que está na base da greve convocada para março pelos funcionários no Brasil. No entanto, o Governo ainda não conseguiu travar a paralisação
“Temos o sentimento de que estamos a falar com uma pessoa que é conhecedora, que é pragmática e que nos disse que as situações não podem perdurar no tempo de forma a infinita”, afirma a secretária-geral do sindicato, Rosa Ribeiro, em declarações à TSF, após ter estado reunida com o Executivo.
Ainda assim, Rosa Ribeiro sublinha que, por agora, não há garantias, só sinais de preocupação com os efeitos da greve.
“De facto, os trabalhadores, se não tiverem que temer pelo fim de mês para saber quanto é que vão receber (...), ganham uma segurança. Só assim podem realmente exercer a sua função e estar investidos no trabalho.”
A greve dos funcionários consulares de Portugal no Brasil, marcada para março, mantém-se após o encontro desta sexta-feira entre o sindicato e a secretária de Estado da Administração Pública, estando previstas mais reuniões antes do protesto.
Ao longo destas quatro semanas, a embaixada e os consulados vão funcionar apenas às sextas-feiras. Os trabalhadores exigem receber o salário em euros e não em reais, argumentando que são os únicos funcionários públicos portugueses a serem pagos na moeda do país onde trabalham.
