Greve na TAP: PM diz que alternativa à privatização é uma empresa «em miniatura»

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No debate quinzenal, o primeiro-ministro criticou a greve dos pilotos convocada para maio e disse que a alternativa à privatização «é uma TAP em miniatura» e o «despedimento coletivo».
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O primeiro-ministro defendeu hoje que a greve de dez dias dos pilotos da TAP «põe em risco a empresa» no «curto prazo», e argumentou que a alternativa à privatização da companhia é a uma «TAP em miniatura».
«É perverso que uma greve que está decretada para valer 10 dias, em nome de salvar a empresa para evitar a privatização, possa pôr em risco a própria empresa. Porque põe. E põe em risco a empresa não é no futuro de médio prazo, é no curto prazo», afirmou Pedro Passos Coelho.
No debate quinzenal no parlamento, o chefe de Governo disse que «quem julga que impedindo a privatização da empresa está a empurrar com a barriga para resolver o assunto de outra maneira, lá mais para a frente, daqui a uns anos, está muito enganado, porque a TAP terá um problema muito sério muito rapidamente».
Segundo Passos Coelho, «a alternativa à privatização da TAP é o despedimento coletivo, a redução da sua atividade, a venda de aviões, cancelamento de rotas».
«É ter uma TAP em miniatura, que não serve o interesse do país. Não vejo como possa servir o interesse dos pilotos, não serve os interesses dos trabalhadores da TAP, não serve o interesse de Portugal», argumentou.