Os trabalhadores da Carris cumprem hoje uma greve de 24 horas. Depois desta manhã de terem feito uma marcha de protesto, os funcionários da empresa concentraram-se junto à Assembleia da República.
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Cerca de cem trabalhadores da Carris partiram a pé da Estação de Santo Amaro, em Alcântara, Lisboa, rumo ao parlamento. Os manifestantes foram à Assembleia da Republica para entregar aos grupos parlamentares e à presidente do Parlamento a análise do caderno de encargos de subconcessão efetuada pelos sindicatos.
O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, trabalhador da Carris há 41 anos, juntou-se à manifestação, explicando em declarações à agência Lusa que esta "é uma luta de todos, não só dos trabalhadores da Carris, mas de todos os cidadãos de Lisboa".
A paralisação e o protesto foram convocados pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) para contestar o processo de privatização da empresa.
A Carris teve a circular até ao meio-dia 127 viaturas das 368 programadas, correspondendo a 35% da oferta, de acordo com dados da empresa.
Em comunicado, a Carris informou que dos "368 veículos programados para o serviço público circulavam 127 (...), o que representa 35% da oferta", salientando que os serviços mínimos decretados pelo colégio arbitral estão a ser "integralmente cumpridos".