O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros diz que a hipótese da requisição civil no sector dos portos seria uma «bomba atómica» que, por enquanto, não deve ser admitida.
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Luís Marques Guedes adiantou que o assunto não esteve em discussão na reunião do Conselho de Ministros de hoje, mas sublinhou que o Governo não admite, para já, a hipótese de uma requisição civil.
«Falar-se de uma requisição civil nesta fase é estar a falar de uma bomba atómica que não se coloca e espero que não se venha a colocar para bem da normalidade do funcionamento dos portos nacionais», afirmou.
O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros disse ainda que o Governo espera bom senso e diálogo.
«As requisições civis são soluções de última instância apenas e o Governo espera, obviamente, que a matéria relativa aos portos nacionais (...) continue a ser resolvida dentro do exercício de direitos que são legítimos das partes envolvidas, nomeadamente dos trabalhadores», disse Marques Guedes.