
Saídas devem-se maioritariamente a reformas e reformas antecipadas.
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O grupo CGD reduziu em 250 o número de trabalhadores em Portugal no primeiro trimestre deste ano, segundo os resultados hoje divulgados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No final de março, a CGD tinha 8.071 funcionários na atividade doméstica, o que significa menos 250 face aos 8.321 trabalhadores que tinha no fim de 2017.
Já a CGD Portugal reduziu o número de empregados em 168, ao passar de 7.689 no final de 2017 para 7.521 em março último.
A maior parte destes trabalhadores saíram por reformas antecipadas e também por reformas.
Hoje, em conferência de imprensa, o presidente do banco público disse que há mais de 100 trabalhadores que apresentaram candidaturas no âmbito do plano por mútuo acordo.
"Temos mais candidatos entre reformas, rescisões e reforma por idade de reforma do que será necessário, pensamos que será cumprida [o objetivo de redução de pessoal este ano] como no ano passado", afirmou Paulo Macedo.
No âmbito do aumento de capital da CGD, feita em 2017, foi acordado com Bruxelas um programa de reestruturação do banco público que passa, entre outras medidas, pela saída de cerca de 2.000 pessoas até 2020, através de pré-reformas e rescisões amigáveis, num ritmo de 500 a 600 por ano.
Em termos de agências, a CGD Portugal (rede de atendimento presencial) tinha em março 587 balcões, os mesmos que no final do ano passado.
A CGD apresentou hoje lucros de 68 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que compara com prejuízos de 38,6 milhões de euros do mesmo período de 2017.