Dados do Instituto Nacional de Estatísticas mostram que sobrecarga das despesas em habitação reduziu nos segmentos com menos rendimentos.
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No ano passado, houve mais famílias a conseguirem gerir melhor as despesas com habitação, de acordo com os resultados definitivos do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Essas despesas incluem rendas ou crédito para pagar casa, gastos com água, gás, eletricidade, condomínio, seguro e pequenas reparações.
O Instituto Nacional de Estatística calcula a chamada taxa de sobrecarga das despesas em habitação (quando essas despesas ultrapassam 40% do rendimento disponível), concluindo que afetaram 6,7% população em 2017, uma melhoria face aos 5,9% de 2016.
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A evolução é evidente sobretudo nos rendimentos mais baixos. No segmento mais pobre, há uma redução de quase 3 pontos percentuais num ano, para cerca de 24%. No segmento seguinte há uma redução de quase 1 ponto percentual, para cerca de 5%. Nas restantes três categorias de rendimentos, em que é muito mais baixo o número de pessoas com sobrecarga de despesas em habitação, há ligeiros aumentos.
Mais de 4 em cada 10 pessoas com dificuldade em pagar despesas com habitação vivem sozinhas ou são famílias com um adulto e pelo menos uma criança.