Hotéis da Serra da Estrela não reúnem condições para seguir exemplo dos galegos
Ouvido pela TSF, o presidente do Turismo Serra da Estrela refere que os hotéis da zona não estão em condições para fazer uma oferta semelhante aos seus congéneres da Galiza.
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Na Serra da Estrela não é viável para os hoteleiros assumirem, à semelhança do que vão fazer os galegos, os custos que os hóspedes têm com as portagens. Quem o diz é Jorge Patrão, presidente do Turismo Serra da Estrela, que refere existir «uma diferença acentuada entre o atractivo que os hotéis da Galiza podem pretender de um mercado do norte de Portugal e litoral, que significa três milhões de potenciais de consumidores, e o que se passa na Serra da Estrela, onde os mercados principais de consumidores são Lisboa e Porto».
Jorge Patrão refere ainda que uma iniciativa do género significaria «numa vinda de Lisboa à Serra da Estrela ou do Porto à Serra da Estrela, mais de metade do preço de uma noite hoteleira». «Estamos a falar de quarenta e tal, cinquenta euros de viagem», acrescenta, pelo que diz não acreditar que as empresas da região estejam em condições de seguir o exemplo da Galiza.
Para não perderem receitas, os hoteleiros da Galiza dispõem-se a pagar a portagem aos portugueses que se desloquem à Galiza pela A28, uma das antigas SCUT que recentemente passou portajada. Também no Algarve se admite seguir o exemplo da Galiza.