Em causa está o atraso numa autorização do Ministério das Finanças que permita publicitar e pagar os anuncios de aviso de abertura de concurso para admissão de dirigentes do IEFP.
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O IEFP aguarda há 4 meses por uma autorização do Ministério das Finanças para publicar, e pagar, anúncios com o aviso da abertura dos concursos públicos para admissão de quase todos os dirigentes intermédios do instituto, mais de cem, grande parte directores de centros de emprego.
A falta destes concursos está a ser contestada pela Comissão de Trabalhadores (CT) que deixa o alerta: estes responsáveis do IEFP podem estar numa situação ilegal e arriscam-se a ficar sem parte do ordenado.
Praticamente todos foram nomeados em Novembro ou Dezembro em regime de substituição enquanto não se abriam os concursos. A lei obriga a que o concurso se abra depois num prazo de 90 dias.
À TSF, o coordenador da CT, Godinho Soares, diz que o prazo foi ultrapassado e não há do concurso público, o que configura uma ilegalidade.
Em resposta escrita enviada à TSF, o IEFP tem uma interpretação diferente. Garante que o concurso público já arrancou, formalmente, mas apenas não foram publicados os anúncios na imprensa.
O pedido para fazer essa despesa seguiu para o Ministério das Finanças no final de Dezembro, há 4 meses, mas até ao momento ainda não há resposta o que impede essa publicação nos jornais nacionais.