Sobre o défice, o IGCP admite que possa haver uma pequena derrapagem, embora os atuais indicadores estejam dentro das previsões da agência.
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A presidente do IGCP (Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública), Cristina Casalinho, afasta quaisquer impactos do programa de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos nas emissões de dívida desta ano.
Numa entrevista ao Jornal de Negócios, Cristina Casalinho diz que não será emitida mais dívida que aquela que estava programada, mas que os pagamentos de reembolsos ao Fundo Monetário Internacional poderão ser cancelados em cerca de pouco mais de um terço, precisamente o valor próximo das necessidades de capitalização da CGD.
A presidente do IGCP está satisfeita com as possibilidades criadas pelos produtos de retalho na dívida pública. Cristina Casalinho diz que não quer entrar numa área onde os bancos têm outras propostas, mas admite lançar em breve um produto novo, diferente das obrigações de rendimento variável, emitidas este ano, e que poderão também ter ainda outra emissão no próximo ano.
Sobre o défice, Cristina Casalinho admite que possa haver uma pequena derrapagem, embora os atuais indicadores estejam dentro das previsões do IGCP. Inevitável é a subida da dívida pública portuguesa, no final deste ano, em relação ao que estava previsto.