Impacto de medidas de Orçamento Retificativo não está totalmente identificado, diz Teodora Cardoso
A presidente do Conselho de Finanças Públicas diz que não estão explicitados os efeitos previstos sobre as despesas com pessoal, como a reposição dos subsídios de férias aos funcionários públicos e pensionistas.
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A presidente do Conselho das Finanças Públicas considera que o impacto das medidas do Orçamento Retificativo não está totalmente identificado no relatório que acompanha a primeira alteração ao Orçamento de Estado.
Na Comissão de Orçamento e Finanças, Teodora Cardoso explicou que não estão detalhados neste documento os efeitos previstos sobre as despesas com pessoal, como a reposição dos subsídios de férias aos funcionários públicos e pensionistas.
«Esta proposta de Orçamento Retificativo é um caso em que, por vezes, há números que explicam pequenas coisas, mas depois falta a explicação das grandes coisas. Há medidas que parece que estão implícitas, mas que não são explicitadas», acrescentou.
Questionada sobre a reforma de Estado, Teodora Cardoso entende que a a discussão se deve centrar na forma como esta reforma é feita e não se deve ou não acontecer.
A presidente do Conselho das Finanças Públicas aproveitou ainda esta ocasião para insistir que não mais margem para aumentar impostos, devendo se olhar para a despesa, mas em termos de ganhos de eficiência.