Alterações ao imposto sobre as bebidas açucaradas vão encarecer alguns refrigerantes, mas baixar os preços de outros.
Corpo do artigo
A consultora EY fez simulações do efeito das alterações ao imposto sobre as bebidas açucaradas nalguns dos refrigerantes mais populares, e concluiu o maior aumento de preço vai acontecer na marca que acabou por emprestar, no imaginário popular, o nome à taxa.
Um pack de seis latas de Coca-Cola - de venda habitual nos supermercados - vai aumentar, tendo em conta o preço médio, 7 cêntimos, passando a custar 3,56 euros.
Já um conjunto de 4 garrafas de 1,75 litros aumenta 22 cêntimos para 6,01 euros. Uma garrafa deste volume isolada vai ser 5 cêntimos mais cara, alcançando os 1,94 euros.
O preço da Coca-Cola clássica aumenta porque este refrigerante está na categoria dos mais açucarados, com mais de 80 gramas por litro.
Mas como o imposto passa a ter quatro escalões em vez de dois - passando a ser mais progressivo - também há bebidas cujo preço vai baixar.
É o caso da 7up, que tem um teor de açúcar enquadrado no novo escalão para refrigerantes com teor de açúcar entre 50 e 80 gramas por litro. Neste caso, um conjunto de quatro garrafas de dois litros cada fica 3 cêntimos mais barato.
O mesmo acontece ao Sumol e à Fanta, com quedas semelhantes.
Já uma embalagem de um litro de Ice Tea da Lipton vai cair 2 cêntimos - neste caso não há packs. Esta bebida fica no patamar do imposto de 25 a 50 gramas de açúcar por litro.