O INDEG - ISCTE apresentou o ranking da internacionalização das empresas portuguesas 2017 que avalia fatores como ativos, receitas e colaboradores no estrangeiro.
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Todos os anos o INDEG - ISCTE olha para o mapa-mundo para calcular o grau de internacionalização das empresas portuguesas através do índice de transnacionalidade.
A INAPA lidera o ranking pela quarta vez consecutiva, seguindo-se a fornecedora de materiais de construção Ascendum e o grupo de construção Casais.
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Além disso, a INAPA escolheu uma "geografia acertada" ao investir na Europa, possibilitando uma "proximidade administrativa", acrescentou.
Entre as dez primeiras classificadas do ranking há uma predominância do setor da construção e da distribuição. Márcio Amaral esclarece a crise de 2008 "obrigou muitas empresas a se internacionalizarem".
O membro da Comissão Executiva do INDEG-ISCTE acrescentou que o setor da construção exige um ajuste das empresas de país para país, alcançada pela "capacidade de adaptação das empresas portuguesas".
As empresas portuguesas estão presentes em 84 países em todos os continentes, sobretudo na Europa.
Os principais destinos da internacionalização são a Espanha e os países lusófonos mas tem havido uma expansão das empresas rumo à Europa e à África não lusófona.
O ranking também inclui uma lista das médias e pequenas empresas até 300 milhões de euros de faturação anual, liderada pela construtora Casais, seguida do grupo Ramos Ferreira e do grupo PCG.