Números adiantados, no Parlamento, pelo ministro das Finanças que estima um total de 650 milhões, incluindo fundos comunitários, necessários para responder aos incêndios deste ano.
Corpo do artigo
O ministro das Finanças, Mário Centeno explicou aos deputados que será de 230 milhões de euros o impacto para o défice das medidas para responder à prevenção e combate a incêndios e também da reforma da floresta.
TSF\audio\2017\11\noticias\17\mario_centeno_5_impacto_defice_mais_de_200_milhoes_14h
"Estimamos que o impacto total no défice seja da ordem dos 230 milhões, mais euro, menos euro", contabilizou Mário Centeno.
Contabilizado o conjunto de verbas que inclui fundos comunitários, o valor está acima dos 650 milhões de euros, disse o ministro das Finanças.
"Orçamentalmente, a previsão que temos, em números aproximados, são verbas superiores a 650 milhões de euros", disse o ministro sublinhando ser "um esforço muito significativo".
Mário Centeno adiantou que uma parte importante destas verbas será canalizada para a reconstrução de habitações e da atividade económica.
TSF\audio\2017\11\noticias\17\mario_centeno_6_mais_de_600_milhoes_total_14h
O ministro define quatro áreas de intervenção:além da recuperação da economia, habitações, prevenção e combate aos incêndios, e capacitação do sistema através da agência de coordenação da estratégia de combate aos fogos.
No Conselho de Ministros de outubro passado, o Governo tinha anunciado a disponibilização de uma verba total "entre 300 e 400 milhões de euros" para a recuperação das habitações e infraestruturas de empresas e autarquias, o apoio ao emprego e ao setor agrícola e florestal.