A taxa de inflação anual nos países da OCDE foi de 3,1 por cento em Julho, uma décima acima da do mês anterior, segundo dados revelados hoje por aquela entidade.
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Em comunicado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) explica que a «estabilidade na taxa de referência reflecte parcialmente os movimentos compensatórios nos preços da energia e da alimentação», com a energia a aumentar 13,5 por cento nos doze meses até Julho, menos uma décima do que em Junho, e a alimentação a ver os preços crescerem em 4,5 por cento, comparados com os 4,1 de Junho.
A organização composta pelas maiores economias do mundo salientou, ainda, que a China atingiu em Julho o maior valor de aumento de preços desde Junho de 2008, com a inflação anual a colocar-se nos 6,5 por cento em Julho.
Enquanto o Japão continuou a sentir movimentos de deflação no primeiro semestre do ano, Reino Unido e Alemanha assistiram a subidas dos preços, de 4,2 para 4,4 por cento no primeiro caso e de 2,3 para 2,4 no segundo, destacou a OCDE no comunicado.
Quer nos EUA quer em Itália a inflação mostrou-se estável, com o lado norte-americano a registar uma taxa de 3,6 por cento pelo terceiro mês consecutivo e a Itália a verificar uma inflação de 2,7 por cento.
Ao nível das economias em desenvolvimento, Brasil e África do Sul apresentaram aumentos da taxa de inflação, dando-se abrandamentos na Índia, na Indonésia e na economia russa.