Ricardo Salgado, contraria as declarações proferidas por vários responsáveis que foram ouvidos na comissão de inquérito parlamentar ao caso BES/GES que apontavam para uma liderança centralizadora.
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«Eu não tinha o poder que muitos dizem e tentam mandar as responsabilidades para cima de mim», assegurou o responsável no Parlamento.
E reforçou: «É totalmente falso que tivesse esse poder absoluto no banco. É normal que eu tivesse essa visibilidade porque estava na comissão executiva do banco».
Segundo Salgado, «a centralização financeira do grupo é outra falsidade».
O líder histórico do ex-BES disse que tinha 515 reuniões anuais e 200 dias úteis em trabalho no setor financeiro para desempenhar as funções que lhe estavam atribuídas, procurando demonstrar que as suas competências na presidência do BES e do Espírito Santo Financial Group (ESFG) o impediam de controlar de perto a realidade das outras empresas do Grupo Espírito Santo.
«A importância que me foi atribuída é completamente indevida e eu nunca a procurei», vincou.