O presidente da comissão parlamentar de inquérito à gestão do Grupo Espírito Santo (GES) e do BES reconheceu hoje que os deputados ficaram «muito mais satisfeitos» com a audição de Henrique Granadeiro do que com a de Zeinal Bava.
Corpo do artigo
Fernando Negrão costuma fechar as audições dos oradores na comissão de inquérito com apontamentos sobre a mesma e a sua produtividade para o apuramento dos factos, e mesmo reconhecendo que não houve uma satisfação total na audição de hoje de Granadeiro, esta foi mais proveitosa que a de Zeinal Bava.
A seguir ao apontamento do presidente da comissão, Henrique Granadeiro fez uma declaração final que encerrou quase sete horas de audição no parlamento.
O investimento da PT no GES, nomeadamente na "holding" Rioforte, foi um dos destaques maiores da audição.
A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, até 19 de fevereiro, mas foi prolongado por mais 60 dias.
Os trabalhos dos parlamentares têm por objetivo «apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades».