Instabilidade política e social continua apontada como principal risco do ano para as empresas
Estudo anual da Mars, apresentado todos os anos como o raio X das tendências de riscos para as empresas, revela que em 2025 os riscos ambientais foram ultrapassados pelos riscos políticos
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A instabilidade política e social continua a ser a dor de cabeça maior para 54% das empresas e quase metade das inquiridas indica também os ataques cibernéticos como o maior risco que enfrentam.
Quase a mesma percentagem aponta a dificuldade na retenção de talento e 38% estão mais preocupadas com a ocorrência de eventos climáticos extremos à frente do risco de compromisso com os colaboradores.
Quem manifesta maiores preocupações com recursos humanos, envolvimento e motivação como fatores críticos de sucesso subiu mais no ranking e passou do oitavo para o quinto lugar na tabela. 22% dos empresários inquiridos reconhece que a falta de compromisso pode levar a uma diminuição da produtividade e ao aumento da rotatividade.
Os fenómenos climáticos extremos também perderam o trono da liderança do ranking a nível mundial e são agora apontados como o risco principal por 59% dos inquiridos, só depois aparecem os outros tipos de problemas, como a estagnação económica prolongada, os conflitos entre estados e as crises fiscais e financeiras em economias-chave.
Apenas 16% das empresas indicam atribuir pouca importância à gestão de riscos e em termos orçamentais. Já 41% adiantam que o investimento neste domínio manteve-se estável, face a 21% que reportam um aumento e 4% que referem uma redução.
