Numa conferência, o presidente da petrolífera portuguesa explicou que a instalação destes painéis em algumas estações de serviço só é rentável porque alguém paga uma tarifa de venda de electricidade à rede que compensa.
O presidente da Galp admitiu que a instalação de painéis fotovoltaicos em algumas estações de serviço se deveu mais a questões de imagem.
De acordo com Ferreira de Oliveira, estes paínéis, instalados no âmbito do projecto Ecoposto, só são rentáveis, porque alguém tem a generosidade de pagar uma tarifa de venda de electricidade à rede que compensa.
Numa conferência organizada pela Ordem dos Engenheiros dedicada ao tema da eficiência energética, o presidente da petrolífera portuguesa explicou que esta é uma «imagem pública que queríamos promover».
«Imagem e eficiência económica, porque a energia fotovoltaica, como sabemos, é cara, mas atendendo aos incentivos que essa energia teve e ainda tem faz como que o equipamento seja rentável e permite justificar o seu investimento», acrescentou Ferreira de Oliveira, no final da conferência.
Sobre o insucesso dos veículos movidos a GPL, que «reduz bastante o consumo e custo da mobilidade aos cidadãos», Ferreira de Oliveira diz que o problema pode ter sido o facto de ter sido «introduzido como o combustível dos pobres».
«E é obrigado a pôr uma etiqueta no carro a dizer 'eu sou pobre e consumo GPL'. Ninguém gosta de ser pobre e dizer que é pobre», afirmou Ferreira de Oliveira, que continua à espera de uma decisão dos accionistas, depois de o seu mandato como presidente da Galp ter terminado há 14 meses.