A FAO entende que estes investimentos, em certas ocasiões, são feitos «à custa do direito da terra dos pobres para quem estas propriedades são um importante seguro social».
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A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura considerou, esta quarta-feira, que os investimentos da indústria agro-alimentar aumenta em alguns casos a fome, uma vez que deixa os mais pobres sem terra.
Em comunicado, a FAO lembrou que estes investimentos realizaram-se «em algumas ocasiões, à custa do direito da terra dos pobres para quem estas propriedades são um importante seguro social» e a subnutrição e fome estão relacionados com a distribuição injusta» da terra.
«O acesso e a propriedade da terra são meios para avaliar a pobreza e fome e proteger a sua cultura e ecossistema. A terra é um dos bens mais apreciados no mundo rural», afirmou Hiroyuki Konuma, representante desta organização para a Ásia e Pacífico.
Esta surgiu no dia em que a FAO iniciou uma conferência de três dias em Banguecoque para abordar os efeitos dos grandes investimentos agro-alimentares na propriedade das terras e segurança alimentar na Ásia e Pacífico.