A partir de maio, as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) com dificuldades de rutura financeira vão ter uma linha de crédito de 50 milhões de euros.
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«Vamos abrir uma linha de crédito de 50 milhões de euros para socorrer as IPSS com dificuldades de rutura financeira, mas que pode chegar até aos 100 milhões euros», informou o secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social.
Segundo marco António, as dificuldades financeiras das IPSS prendem-se com um conjunto de investimentos que foram feitos nos últimos anos através do programa PARES, em que as instituições investiram «cerca de 400 milhões de euros», mas que o Estado comparticipou em apenas 200 milhões de euros.
Segundo explicou, há uma parte dos restantes 200 milhões de euros que as instituições têm pago com recurso ao crédito, a capitais próprios ou à generosidade das comunidades e do mundo empresarial que tem feito donativos para permitir que as instituições consigam equilibrar as suas contas.
No entanto, há algumas IPSS que não conseguiram saldar as dívidas e têm «uma grande pressão na sua tesouraria» e é para essas o Governo vai abrir uma linha de crédito de, pelo menos, 50 milhões de euros a partir de maio, acrescentou Marco António.
A criação de uma linha de crédito de 50 milhões para as IPSS foi anunciada em dezembro com a previsão de entrada em vigor em março.