Estado comparticipa menos de metade dos gastos das instituições de solidariedade e 22% das necessidades financeiras não têm cobertura.
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Quase metade das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) deram prejuízo.
Segundo revela o estudo "Importância económica e social das IPSS em Portugal", encomendado pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) à Universidade Católica e consultado pelo Jornal de Notícias, 41,12% das IPSS tiveram resultados líquidos negativos em 2016.
Das 5647 instituições, 10% deparam-se com problemas de asfixia financeira e 18,76% apresentam este resultado negativo antes de amortizações e impostos.
Alem disso, 22% das necessidades financeiras das IPSS não têm cobertura. A comparticipação estatal fica-se pelos 46,12%, a Segurança Social assegura 38,76% dos gastos e os utentes 31,7%.
Com números assim, diz à TSF Américo Mendes, investigador da Universidade Católica do Porto e autor do estudo é muito dificíl às IPSS ajudar pessoas carenciadas.
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