A Irlanda é um caso entre os países sujeitos a resgate. O país voltou aos mercados, conseguindo juros mais baixos e uma procura três vezes superior à oferta.
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Depois de dois anos de ajuda externa, os irlandeses começam já a ver a "luz ao fundo do túnel". A convicção foi manifestada à TSF pelo embaixador de Portugal em Dublin e pelo presidente da Associação Portuguesa da Irlanda.
Sinal disse é que esta semana o tesouro irlandês superou as expetativas e, na segunda ida aos mercados desde o início dos resgate, há pouco mais de dois anos, vendeu 2,5 mil milhões de euros em obrigações a cinco anos. A procura foi três vezes superior à oferta.
Os juros exigidos pelos investidores ficaram nos 3,35 por cento, abaixo dos 5,9 por cento exigidos no primeiro leilão da dívida desde o início do resgate.
Este programa de ajuda da 'troika' à Irlanda prolonga-se até 2014, mas tem vindo a ser aceite sem grandes protestos, apesar dos sacrifícios feitos pelos irlandeses.