A dona das cadeias de supermercados Pingo Doce e Recheio aumentou o seu resultado líquido no primeiro semestre para 269 milhões de euros, apesar da quebra de 142 milhões no segundo trimestre
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O grupo Jerónimo Martins aumentou em 6,6% o seu resultado líquido no primeiro semestre para 269 milhões de euros, apesar da quebra de 8,9% no lucro do segundo trimestre para 142 milhões de euros.
Em comunicado, a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce dá conta que conseguiu melhorar o resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, o EBITDA, em 10,3%, para 1148 milhões de euros no total dos seis meses e em 16,5%, no segundo trimestre, para 620 milhões de euros.
No entanto, justifica a desaceleração do resultado líquido no segundo trimestre com um aumento das depreciações e dos custos financeiros e um agravamento dos encargos com impostos que acabaram por limitar o avanço dos ganhos no conjunto do primeiro semestre.
A empresa registou um crescimento das vendas de 6,7% no semestre, para 17,4 mil milhões de euros, com a faturação no segundo trimestre a subir 9,6%, para nove mil milhões de euros. Adianta também que, apesar do que chama de “ambiente de consumo tímido, o bom desempenho das vendas e o reforço da disciplina operacional e das medidas de aumento da produtividade permitiram proteger a rentabilidade num semestre que antecipava difícil, devido à combinação do baixo nível de inflação nos seus cabazes com a subida dos salários e à estagnação do consumo alimentar”.
Pedro Soares do Santos, presidente da Jerónimo Martins, refere que, em todos os países onde opera, o grupo assegura ofertas de qualidade a preços competitivos para as famílias, prioriza a disciplina de custos e o reforço das medidas de produtividade como forma de mitigar a inevitável pressão sobre as margens e preservar a base de clientes.
Na primeira metade do ano, o grupo abriu 196 lojas e remodelou 71 estabelecimentos, numa altura em que opera em Portugal com as cadeias Pingo Doce e Recheio, na Polónia com as redes de retalho alimentar Biedronka e Hebe e ainda na Colômbia e na Eslováquia.
