O presidente do Eurogrupo defendeu, esta quarta-feira, em Lisboa, que não há comparação possível entre o desastre o grego e as dificuldades temporárias de Portugal.
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Em Lisboa, Jean Claude-Juncker, presidente do Eurogrupo, revelou estar confiante que Portugal vai atingir as metas fixadas no plano de assistência financeira e sublinhou que a tragédia grega nada tem a ver com dificuldades passageiras de Portugal.
«Não há comparação possível entre a Grécia e Portugal, entre as caracterísitcas do desastre grego e as dificuldades momentâneas portuguesas. Por isso tudo deve ser feito em 2011 e 2012 para atingir os objectivos orçamentais que foram definidos», referiu.
E se esses objectivos forem atingidos o final da história será feliz, é essa a esperança de Juncker, que confessou estar impressionado com os esforços dos governos portugueses no combate pelo equilíbrio das contas públicas.
«Estou muito impressionado com a acção dos governos portugueses para equilibrar as contas públicas. Nas reuniões que tivémos hoje fiquei convicto que Portugal vai fazer tudo para atingir os objectivos orçamentais para 2011», afirmou.
Declarações do presidente do Eurogrupo, que na Fundação Gulbenkian garantiu ainda que o Euro não está em crise, que é uma moeda forte que proporcionou taxas de juro mais baixas e uma estabilidade de preços nunca vista na Europa.