Os juros da dívida soberana de Portugal estavam a subir em todos os prazos em relação a sexta-feira, mas a dez anos mantinham-se abaixo dos 7%. As bolsas europeias estão todas no vermelho devido à crise política em Itália.
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Às 9:05, os juros a dez anos estavam a ser negociados a 6,914%, depois de terem fechado a 6,837% na sexta-feira, pela segunda sessão consecutiva abaixo dos sete por cento.
Depois de terem subido até aos 7,508% a 12 de julho, em resultado da crise política, os juros a dez anos tinham-se mantido entre 06 e 25 de setembro em níveis sempre abaixo dos sete por cento.
Os juros da dívida a dois anos estavam hoje a ser negociados a 5,509%, a subir face a sexta-feira, dia em que terminaram a 5,404 por cento. A 13 de setembro, os juros neste prazo fecharam a 5,987%, um máximo desde o início do ano.
No prazo de cinco anos, os juros estavam a negociar a 6,297%, acima dos 6,260% do encerramento de sexta-feira. O máximo dos juros a cinco anos foi atingido a 12 de julho, durante a crise política, quando subiram até aos 7,324 por cento.
Entretanto, os juros da dívida soberana de Itália estavam a subir, pressionados pela incerteza política desencadeada pelos ministros do partido Povo da Liberdade (PDL) de Sílvio Berlusconi. Os juros da dívida de Espanha e da Grécia também estavam a subir em todos os prazos.
As principais bolsas europeias abriram as sessões de hoje com fortes perdas devido sobretudo à crise política italiana, mas também pela expetativa da reunião mensal do Banco Central Europeu e dos dados sobre o emprego nos EUA.
As sessões das principais praças iniciaram a cair entre os 0,90% de Londres e os 2,28% de Milão.
Em Paris, a queda foi de 1,15%, pouco menos que os 1,18% registados em Frankfurt, enquanto Madrid caiu 1,45%.