Os juros da dívida estavam pressionados em França e Espanha, alcançado níveis históricos a cinco e dez anos. Em Portugal, a tendência é de descida nos juros a dois e cinco anos.
Corpo do artigo
Pelas 09:45, em França, os juros exigidos pelos investidores para comprar títulos soberanos a dois anos estavam nos 1,899 por cento (face aos 1,852 por cento de quinta-feira), enquanto o "spread" face à dívida alemã (referencial para a Europa) se situava nos 153.9 pontos base.
Já na maturidade dos cinco anos, a taxa de juro praticada no mercado secundário francês subia dos 2,783 por cento de quarta-feira para os 195,1 por cento. O "spread" neste prazo subia para os 195.1 pontos base.
Por sua vez, no prazo dos dez anos, os juros alcançavam os 3,783 por cento (face aos 3,711 por cento de quarta-feira) com o "spread" nos 202.7 pontos base.
Em Espanha, pela mesma hora, os juros batiam máximos também a dois anos, chegando aos 5,684 por cento (face aos 5,403 por cento de quarta-feira), com o "spread" a avançar para os 532.1 pontos básicos.
Na maturidade a cinco anos, os juros da dívida subiam dos 5,764 por cento para os 6,059 por cento e o "spread" subia para os 514.5 pontos básicos.
A dez anos, os juros da dívida espanhola subiam dos 6,411 por cento para os 6,733 por cento, com o "spread" a fixar-se nos 496.3 pontos base.
Em Portugal, por sua vez, os juros da dívida soberana aliviavam a dois e cinco anos e subiam ligeiramente a 10 anos.
Na maturidade a dois anos, o "spread" atingia os 1.676 pontos base, com os juros da dívida soberana a aliviar nos 17,124 por cento (face aos 17,185 por cento de quarta-feira).
A cinco anos, os juros desciam dos 13,621 por cento para os 13,552 por cento, com o "spread" a fixar-se nos 1.264 pontos base.
Na maturidade a dez anos, por sua vez, os juros da dívida portuguesa seguiam nos 11,297 por cento, face aos 11,295 por cento de quinta-feira, com o "spread" nos 952.2 pontos base.
Na Grécia, os juros seguiam a aliviar dos máximos históricos de quarta-feira a dois e cinco anos, mas estavam pressionados a dez anos.
Em Itália, os juros da dívida soberana avançavam para máximos na maturidade a dois anos (para os 6,638 por cento), com o "spread" a chegar aos 626.6 pontos base, e seguiam pressionados a cinco e dez anos.