Os juros exigidos pelos investidores para negociarem títulos de dívida soberana portuguesa sobem esta segunda-feira em todas as maturidades, enquanto que na Grécia batem máximos em todas as maturidades.
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Pelas 9h30, os juros exigidos pelos investidores para transaccionar títulos de dívida soberana portuguesa a dois anos negociavam, em média, nos 12,837 por cento, acima dos 12,817 por cento a que transaccionaram na sexta-feira.
Nesta maturidade, o spread face à dívida alemã é de 1,233 pontos.
Ainda em Portugal, os títulos da dívida soberana a cinco anos negoceiam hoje nos 11,393 por cento, ligeiramente acima da média do dia de sexta-feira, dia em que negociaram nos 11,335 por cento.
O spread face à dívida alemã é de 1,036 pontos.
Na maturidade mais longa, a dez anos, os juros da dívida soberana da República negoceiam nos 10,299 por cento, registando uma ligeira subida face à média de 10,268 verificada na sexta-feira, com um spread de 834,9 pontos.
Na Grécia, os juros da dívida soberana grega batem máximos em todas as maturidades, de acordo com a Bloomberg, depois de sexta-feira o ministro grego das Finanças ter admitido que o objectivo grego para o défice terá de ser revisto «automaticamente» em alta, em consequência da contracção económica pior do que a esperada.
Na maturidade a dois anos, os títulos da dívida soberana helénica negoceiam hoje nos 47,298 por cento. Também os juros a cinco anos batem máximos de 22,467 por cento.
A dez anos, os títulos da dívida grega negoceiam igualmente em máximos, atingindo os 18,413 por cento.
Em Espanha e Itália, os títulos para comprar dívida soberana aliviam hoje em todas as maturidades, mantendo a tendência verificada na última semana.
A dois anos, os investidores negoceiam os juros da dívida espanhola nos 3,619 por cento, enquanto que a cinco anos estes transaccionam nos 4,547 por cento. Na maturidade a dez anos, os juros espanhóis negoceiam hoje nos 5,150 por cento.
Em Itália, os juros a dois anos transaccionam nos 3,732 por cento, nos 4,517 por cento na maturidade a cinco anos e nos 5,369 por cento no prazo mais longo, a dez anos, segundo a Bloomberg.