O resultado líquido da EDP atribuível a acionistas atingiu os 824 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 6% face igual período de 2010.
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O presidente da EDP referiu, na apresentação de resultados, que a estratégia de crescimento da empresa tem passado essencialmente pela aposta nas energias hídrica e eólica, bem como no mercado brasileiro.
Um plano, explicou António Mexia, onde quase 60 por cento dos resultados estão a ser conseguidos fora de Portugal. «Há um crescimento de 16 por cento no Brasil e de 12 por cento nas renováveis. As duas fontes de crescimentos principais deste grupo nos últimos trimestres», afirmou.
O presidente da EDP deu conta, no entanto, de uma ligeira quebra no mercado nacional.
«Vemos que em Portugal os resultados operacionais são, como já era esperado, afectados pelo encerramento da central do Carregado, ou seja, pela redução da capacidade instalada, mas também por aquilo que é uma quebra de consumo de 1,9 por cento da energia distribuída em Portugal», justificou.
Quanto ao aumento das facturas em quatro por cento, no próximo ano, António Mexia considera que não terá especial impacto no esforço dos consumidores.
Sobre a privatização, o presidente da EDP reforçou que só vai fortalecer. «O facto de termos hoje seis companhias líderes mundiais demonstra aquilo que é o interesse sobre a companhia, a validade da sua estratégia, a sua capacidade de entregar nos últimos anos (...), por isso tenho a convicação clara de que qualquer que seja o resultado estaremos perante uma EDP mais forte», frisou.