O lucro do Santander Totta aumentou 5% no primeiro trimestre face ao período homólogo, impulsionado pela melhoria de 34,6% da margem financeira, anunciou o banco.
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Nos primeiros três meses de 2018, a margem financeira (diferença entre juros cobrados em créditos e juros pagos em depósitos) do Santander Totta situou-se nos 231,2 milhões de euros, "refletindo o crescimento orgânico e a integração do ex-Banco Popular Portugal", refere o banco presidido por António Vieira Monteiro.
Até março, o crédito total cresceu 25,5%, para 41,5 milhões de euros, tendo-se as quotas de mercado de produção de crédito a empresas e habitação situado nos 21,0% e 23,2%, respetivamente, no final de fevereiro.
As comissões líquidas aumentaram 10,2%, para 93,9 milhões de euros, "beneficiando essencialmente do impacto positivo das comissões de fundos e seguros comercializados pelo banco e de meios de pagamento".
Redução de trabalhadores
No primeiro trimestre saíram do banco cerca de 50 trabalhadores, por acordo mútuo ou por reforma, e que houve seis fusões de balcões, recusando ter metas de redução de pessoal.
António Vieira Monteiro recusou haver despedimentos no banco e frisou que na política de balcões, o Santander não procedeu a alterações nem vai proceder, referindo que houve "fusões" e "integrações", já que atualmente o Santander "é um aglomerado de bancos".
"O que fazemos são fusões de balcões" e as reduções de pessoal "fazem-se por acordo ou por reformas", afirmou o presidente executivo do Santander na apresentação de resultados relativos ao primeiro trimestre, em Lisboa, garantindo que "não há plano de despedimentos".