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Tal como em 2014, o ano passado ficou marcado pela redução de trabalhadores nos bancos nacionais. Das principais instituições, saíram 872 pessoas, a grande maioria da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e do BCP.
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Entre os grandes bancos que já apresentaram resultados -- falta apenas o Novo Banco --, a CGD foi aquele que registou a maior saída de pessoal, tendo fechado o ano com 8.410 trabalhadores em Portugal, menos 448 do que em 2014. A maioria das saídas aconteceu ao abrigo do programa de reformas antecipadas.
Neste 'ranking' segue-se o BCP, que o ano passado reduziu o quadro de pessoal em 336 pessoas para 7.459 trabalhadores na atividade doméstica.
Estes bancos representam, assim, as grandes saídas de pessoal em 2015 na banca, uma vez que no BPI e Santander Totta as reduções de pessoal foram mais modestas, de 63 e 25 trabalhadores, respetivamente.
Quanto à rede de distribuição, a CGD fechou 22 balcões em 2015, tendo ficado com 764, e o BCP encerrou 24, passando a contar agora com 671.
Já o BPI tinha no fim de 2015 menos 52 balcões, tendo então 597 agências, e o Santander Totta encerrou 19 para 560.
No caso do Totta as contas são feitas sem contar com os trabalhadores e agências que absorveu por ter comprado, em dezembro passado, parte significativa da atividade bancária do Banif. Incluindo os trabalhadores e agências com que ficou do Banif, no final de 2015, o Totta tinha 737 balcões e 6.440 trabalhadores.