O presidente do município defende que o corte no valor da portagem da autoestrada que serve o concelho deve variar entre os 30 e os 50%.
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Luís Correia entende que uma redução de 15%, conforme defendido num estudo económico da Infraestruturas de Portugal, não é suficiente para compensar os danos sofridos pela economia local, devido ao pagamento de portagens na A 23, uma das antigas SCUT.
O estudo, revelado pela TSF, mostra que todos, incluindo o Estado, ficariam a ganhar se os preços nas antigas autoestradas sem custos para o utilizador caíssem 15%. O número de veículos aumentaria, o que evitaria prejuízos para concessionárias.
O presidente da câmara de Castelo Branco, concelho servido pela 23 - autoestrada da Beira Interior - defende que só um desconto mínimo de 30%, podendo ir até aos 50%, tem condições para ajudar a resolver o "estrangulamento" causado à economia local pelas portagens.
Luís Correia defende mesmo que esse corte deveria ser aplicado a todas as SCUT do interior do país.
O autarca afirma ainda que, desde que há portagens nestas autoestradas, as câmaras têm investido noutras estradas e isso também deveria ser tido em conta.