Numa visita às obras do Sistema de Mobilidade do Metro Mondego, o primeiro-ministro, António Costa, defendeu que é “a solução que vai servir melhor” o território e a população.
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É a luz ao fim do túnel. O presidente da Metro Mondego garantiu, esta manhã, que a primeira fase do Sistema de Mobilidade do Mondego vai entrar em funcionamento ainda em 2024.
“A nossa expectativa é que no final do corrente ano se possa colocar em serviço a primeira fase, operando o metrobus entre Serpins, no concelho da Lousã, e a Portagem, no concelho de Coimbra”, devendo a totalidade da rede entrar em funcionamento apenas em 2025.
As garantias foram deixadas, esta manhã, ao primeiro-ministro, António Costa, que visitou as obras do Sistema de Mobilidade do Mondego, acompanhado pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
A viagem, com duração de cerca de uma hora e meia, começou na Estação do Vale das Flores, na cidade de Coimbra, e terminou na antiga estação ferroviária da Lousã, incluindo duas paragens para apresentar vários detalhes deste projeto.
No final da viagem pela antiga Linha da Lousã, encerrada em 2009, António Costa recordou o difícil percurso dos últimos anos: “Termos chegado até aqui, agora nesta viagem matinal, foi fácil. Mas não foram fáceis estes oito anos até chegarmos aqui.”
Para o primeiro-ministro este sistema de transporte é “um sistema de transformação do que é a dinâmica territorial, a coesão territorial e a dinâmica dentro da cidade”.
“É a solução que vai servir melhor todo este território e as populações. Tínhamos 17 frequências de comboio, vamos ter mais de 50 frequências diárias de deslocação da Lousã para Coimbra e, sobretudo, com a solução do metrobus, é a solução em que esse sistema se insere de forma mais harmoniosa no tecido urbano da cidade de Coimbra”, afirmou o líder do Governo.
António Costa notou ainda que o contributo do metrobus para vencer aquele que diz ser “o maior desafio que a humanidade tem pela frente”: as alterações climáticas. “A entrada em pleno funcionamento deste sistema vai retirar qualquer coisa como 17 mil toneladas de CO2 que continuamos a emitir anualmente."
O Sistema de Mobilidade do Mondego vai ser assegurado por autocarros elétricos. Terá uma extensão de 42 quilómetros, com 17 paragens, ligando Serpins, Lousã e Miranda do Corvo a Coimbra.
