O ministro da Administração Interna mostrou-se otimista em relação à quinta avaliação da 'troika', apesar de reconhecer que Portugal ainda tem de percorrer um caminho «importante e duro».
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«As minhas expetativas são positivas, muito embora se saiba que, tendo já feito um caminho importante e relevante do memorando de entendimento, ainda temos um caminho importante e duro pela frente», disse aos jornalistas, em Cinfães.
O governante considerou que o resultado positivo de «cumprimento» que se tem verificado até agora «é um alento para que, de igual forma, se cumpra até ao fim, com sucesso, aquilo a que o país está obrigado a fazer».
Durante uma sessão na Câmara de Cinfães, e após queixas do presidente da autarquia, Pereira Pinto (PS), relativamente à Lei dos Compromissos, Miguel Macedo reconheceu que muitas das normas a que as autarquias, o Governo e os cidadãos estão atualmente submetidos são, «em alguns casos, um pouco draconianas».
No entanto, o ministro considerou que «algumas das normas draconianas de controlo da despesa são absolutamente essenciais», porque nem todos os casos são como o da autarquia de Cinfães, que paga a onze dias.
«Vamos ter de estar assim até ao fim do memorando de entendimento, na convicção de que este rigor que é hoje exigido ao país, às empresas e aos cidadãos, sendo doloroso, é absolutamente essencial para que recuperemos crescimento económico e criação de emprego», frisou.