Até 2014, os cortes serão de 1,3 mil milhões, verba relativa às medidas alternativas que foram chumbadas pelo Tribunal Constitucional.
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O ministro das Finanças anunciou, esta terça-feira, cortes na ordem dos seis mil milhões de euros até 2016, 4,7 mil milhões dos quais entre 2014 e 2016.
De acordo com Vítor Gaspar, «no cenário atual, a trajetória do saldo orçamental exige a execução de medidas que ascendem a aproximadamente 2,8 mil milhões de euros em 2014, 700 milhões em 2015 e 1200 milhões em 2016».
Até 2014, acrescem cerca de 1,3 mil milhões de euros relativos às medidas alternativas que foram chumbadas pelo Tribunal Constitucional.
No Documento de Estratégia Orçamental, apresentado esta terça-feira, no Parlamento, Vítor Gaspar mantém a previsão de uma recessão para Portugal de 2,3 por cento para 2013 e uma taxa de desemprego de 18,5 por cento para 2014.
«As previsões estão em linha com o sétimo exame regular do programa de ajustamento e são já do conhecimento desta Comissão», explicou.
Na Comissão de Orçamento e Finanças, o ministro das Finanças insistiu ainda na necessidade de recentrar o debate no corte da despesa, uma vez que a hipótese do aumento de impostos parece excluída.