O ministro da Economia rejeitou uma redução «grande» da Taxa Social Única (TSU) paga pelas empresas devido à consolidação orçamental.
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«Neste momento, seria bom que pudéssemos fazer uma redução generalizada grande, mas nas condições que temos não é possível», afirmou o ministro, considerando que o mais importante é a consolidação orçamental.
«Para nós, o fundamental é fazer a consolidação orçamental para aumentar a credibilidade do país», justificou, à margem de um almoço da Associação Comercial de Lisboa.
Questionado pelos jornalistas sobre se continuava a defender uma redução de 10 ou 15 pontos percentuais da taxa paga pelas empresas para a segurança social, como fazia antes de ser ministro, Álvaro Santos Pereira recusou agora um corte dessa proporção.
«Eu defendo a posição que o governo defender», disse, adiantando que a decisão política será tomada «nos próximos dias».
O governante manifestou ainda a expectativa de que, dentro de três ou quatro anos, Portugal e Espanha estarão ligados também por uma via ferroviaria de mercadorias de bitola europeia, essencial para a redução dos custos das nossas exportações.