O ministro da Economia quer um acompanhamento mais próximo e personalizado para os desempregados, uma medida que será incluída na reestruturação dos centros de emprego.
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Álvaro Santos Pereira começou por defender «a criação de um gestor de carreira que assegurará um acompanhamento mais próximo dos desempregados», sendo imposto «um limite máximo de desempregados por gestor de carreira».
O governante, que falava esta terça-feira na Comissão Parlamentar da Segurança Social e Trabalho, quer ainda acções de formação de curta duração para todos após a inscrição nos centros de emprego.
A reestruturação dos centros de emprego passará pela «redução significativa dos dirigentes» e por «uma maior aproximação dos centros de emprego a centros de formação profissional», acrescentou.
«Cerca de 90 mil pessoas em Portugal são contratadas por mês, no entanto só cerca de dez mil são publicitadas nos centros de emprego», lamentou.
O ministro considerou ainda absolutamente essencial para promover a produtividade e a competitividade o alargamento em meia hora do horário de trabalho no sector privado. Para Álvaro Santos Pereira, trata-se de uma medida fulcral neste grave momento de crise.