O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios espera uma grande adesão à greve desta sexta-feira.
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A greve começa à meia-noite e os primeiros números do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios apontam para uma adesão um pouco acima dos 70%.
Os trabalhadores protestam contra o encerramento das 22 estações, o despedimento que chamam de "encapotado" de pelo menos 800 funcionários e a não renovação de contrato a centenas de trabalhadores.
Vítor Narciso, do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, desconfia que a empresa se prepara para anunciar mais encerramentos, chegando aos 60 balcões.
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Por isso, os trabalhadores prometem não baixar os braços, pelo menos até ao final do ano.
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Do lado dos CTT, o diretor de Recursos Humanos, António Marques acredita que a paralisação não vai ter grande impacto. O responsável da empresa realça que os Correios têm de adaptar-se à mudança dos tempos. António Marques garante, no entanto, que o interesse das populações sempre foi levado em conta, num processo que não é de agora.
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Além da greve, os trabalhadores dos CTT concentram-se esta sexta-feira à tarde, no Marquês de Pombal, em Lisboa. A manifestação segue depois para a residência oficial do primeiro-ministro em São Bento.