Pierre Moscovici assegura que a confiança de Bruxelas no governo português mantém-se. A Comissão Europeia e o Eurogrupo não duvidam da capacidade do executivo de Lisboa para executar o Orçamento.
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O comissário europeu dos assuntos económicos tenta, assim, esclarecer a confusão que se instalou, depois da posição ontem divulgada sobre as medidas adicionais para o orçamento português.
Moscovici disse ontem que as medidas orçamentais adicionais "têm de ser implementadas", deixando cair o "se necessário".
É nesta versão, do "se necessárias", que o governo tem insistido e voltou a fazê-lo pouco depois. António Costa, depois de ouvir o comissário, insistiu que o governo não encontra motivos para aplicar essas medidas adicionais.
Agora, Pierre Moscovici lembra que, desde há três semanas, que a posição do Eurogrupo e da Comissão Europeia é a mesma: medidas adicionais "quando" e "se" for necessário.
Já depois destas declarações do comissário, o ministro das Finanças reafirmou que o governo está "focado" na aprovação e no cumprimento do orçamento para 2016 e não vê motivos para mais medidas.