Ao apresentar a proposta de OE2014, Maria Luís Albuquerque disse que quer «assegurar que o país não voltará a estar numa situação em que poderá perder tudo de um momento para o outro».
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A ministra das Finanças considerou, esta terça-feira, que «não é altura de recuar» e frisou que «poucos terão tido a noção de quão perto estivemos de uma situação de falência desordenada».
«Numa altura em que sinais deste esforço começam a materializar-se é altura de persistir e não de recuar», frisou Maria Luís Albuquerque.
Ao apresentar a proposta de Orçamento de Estado para 2014, a governante sublinhou que mantém a intenção de cumprir os compromissos assumidos e fazer os «ajustamentos necessários».
A titular da pasta das Finanças disse ainda que mantém a intenção de «assegurar que o país não voltará a estar numa situação em que poderá perder tudo de um momento para o outro».
Confrontada com dúvidas sobre a constitucionalidade de algumas medidas deste orçamento, Maria Luís Albuquerque disse que o Governo «está plenamente convicto de que a forma como as medidas foram desenhadas e justificação que apresentamos para as medidas será acolhida pelo Tribunal Constitucional».
«Não é útil em política, como dizia o meu antecessor neste cargo, fazer cenários. Como tal não faço cenários relativamente a eventuais decisões do Tribunal Constitucional», concluiu.