
António Borges
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O conselheiro do Governo para as Privatizações diz que a «crise é mais injusta, mais penosa e mais difícil e leva mesmo a sentimentos de revolta, que todos devemos sentir».
O economista António Borges considerou que «não há uma distribuição equitativa» dos sacrifícios e defendeu que esta desigualdade que está na origem do descontentamento em Portugal.
Na abertura do encontro da Pastoral Social, o conselheiro do Governo para as Privatizações disse que a «crise é mais injusta, mais penosa e mais difícil e leva mesmo a sentimentos de revolta, que todos devemos sentir».
«Não há efetivamente uma distribuição equitativa das consequências e muitas vezes há mesmo muita, muita impunidade», acrescentou António Borges, em declarações registadas pela SIC Notícias.
Este economista defendeu ainda que «não foram os mais pobres» quem ganharam com a política do atual Governo.
«Houve também quem ficasse prejudicado em termos relativos e quem acabasse por ver a sua situação piorar ao longo do tempo e infelizmente, muitas vezes, são aqueles que pagam mais nesta fase de ajustamento e correção», concluiu.