Ao contrário do Banco Central Europeu (BCE), o banco central norte-americano manteve, esta quarta-feira, as taxas de juro inalteradas entre 5,25% e 5,50%
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Esta decisão da Reserva Federal dos Estados Unidos (FED) é justificada pelos “Indicadores recentes que sugerem que a actividade económica continuou a expandir-se a um ritmo sólido. Os ganhos de emprego permaneceram fortes e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação diminuiu ao longo do ano passado, mas permanece elevada. Nos últimos meses, registaram-se novos progressos modestos em direcção ao objectivo de inflação de 2%”.
A instituição liderada por Jerome Powell, “não espera que seja apropriado reduzir o intervalo da meta (das taxas) até que se tenha ganhado maior confiança de que a inflação está a evoluir de forma sustentável para 2%. Além disso, o Comité continuará a reduzir as suas participações em títulos do Tesouro e dívida de agências e títulos garantidos por hipotecas de agências”.
Esta decisão chega depois de sucessivos aumentos entre março de 2022 e julho de 2023 para conter a inflação elevada. Mas desde julho de 2023 que a FED não mexe nas taxas de juro.
Já esta quarta-feira foi anunciado que a taxa de inflação do mês de maio abrandou nos Estados Unidos para 3,3%, mas longe dos 2% que é o objectivo da FED.