
Angus Eaton
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O Prémio Nobel da Economia foi atribuído ao economista escocês, professor na Universidade de Princeton. Tem 69 anos.
Angus Deaton tem investigação feita nas áreas da Saúde, do Bem-estar e do Desenvolvimento Económico.
O macroeconomista britânico tem centrado a investigação nos fatores que determinam a saúde em países ricos e pobres, bem como na medição da pobreza na Índia e no mundo.
Angus Deaton, 69 anos, professor de Economia e Assuntos Internacionais na Universidade de Princeton, recebeu o Nobel da Economia pela análise feita na área do consumo, da pobreza e do bem-estar.
Durante o anúncio oficial, o comité do Nobel disse que Deaton ajudou a transformar os domínios da microeconomia, da macroeconomia e do desenvolvimento económico. "Para conceber políticas económicas que promovam o bem-estar e reduzam a pobreza, temos, antes de mais, de perceber as escolhas individuais dos consumidores. Mais do que ninguém, Angus Deaton melhorou esse entendimento", realçou o comité do Nobel.
Em causa está, nomeadamente, a medição da forma como os comportamentos dos consumidores mudam se, por exemplo, o governo aumentar o IVA sobre a comida.
O professor de economia da Universidade Nova de Lisboa, Pedro Pita Barros, explica que um dos contributos mais antigo de Angus Deaton tem a ver com o estudo dos hábitos dos consumidores e a sua ligação à economia.
O mais recente diz respeito à pobreza e a níveis de vida, em várias vertentes, incluindo a Saúde,. Deaton procura uma aplicação prática da teoria.
Angus Deaton, macroeconomista, de nacionalidade britânica e americana, tem sido apontado com frequência como candidato ao nobel e é conhecido pelo chamado Paradoxo de Deaton, que explica como o consumo varia de forma gradual, apesar de variações acentuadas no rendimento das famílias.