Novo Banco: Comissão de trabalhadores contra nova redução de postos de trabalho
Trabalhadores do Novo Banco estão contra o fecho de balcões e despedimentos. Lamentam ter pouca informação da parte da Lone Star mas saúdam o desfecho que "afasta o espetro de liquidação do banco".
Corpo do artigo
A comissão de trabalhadores do Novo Banco está contra a possibilidade de encerramento de balcões e redução de postos de trabalho. Os trabalhadores sublinham que há indicações que dão conta do encerramento de mais balcões e de uma nova redução de postos de trabalho como contrapartida da venda do banco à Lone Star.
Na semana passada, a Rádio Renascença dizia que a venda poderia implicar a redução de postos de trabalho e encerramento de balcões e o jornal Diário de Notícias escrevia que fontes parlamentares garantiam que o governo já tinha confirmado que haveria mais cortes que os que já foram feitos no banco.
À TSF, o coordenador da Comissão Nacional de Trabalhadores do Novo Banco explicou que os funcionários "estão frontalmente contra a possibilidade de haver mais cortes".
"O banco tem passado por um processo de reestruturação ao longo de 2016 e 2017, já encerrou mais de 100 balcões, já reduziu 1500 postos de trabalho e julgamos que o banco está reestruturado e não necessita de mais reduções. Somos o banco que tem o menor número de empregados por balcão no sistema financeiro nacional", conclui.
A venda do Novo Banco à Lone Star foi anunciada na sexta-feira. O coordenador da comissão de trabalhadores explica que falta ainda muita informação sobre o plano de negócios da Lone Star, embora sublinhe a importância de se ter encontrado uma solução "que afaste de vez o espetro da liquidação do banco".