António Horta Osório reconhece que vai haver uma perda na venda do Novo Banco, mas o importante, diz, é minimizar essa perda para reduzir o impacto nos outros bancos e nos contribuintes.
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O gestor português, durante um pequeno almoço com jornalistas, esta manhã, considerou ainda que «um banco que tem 150 anos de história, com trabalhadores fantásticos que tinham a melhor relação com as empresas em Portugal, que vão querer ajudar os seus clientes da melhor maneira possível e preservar o valor do banco, e que tem 15% do mercado português, é um ativo sem dúvida atrativo».
Horta Osório acrescentou, no entanto,que o «facto de o futuro do banco ser, neste momento, incerto, obviamente não ajuda» e que
«um banco que teve que retirar a marca, devido à contaminação em termos de nome, perde um ativo importante».
O presidente do Lloyds sublinhou que a «a situação é obviamente muito difícil. Houve problemas gravíssimos no BES (Banco Espírito Santo) que eu espero que sejam apurados rapidamente, porque o povo português merece que esses problemas sejam apurados e que as responsabilidades sejam clarificadas».
O gestor acrescentou ainda assim que ficaria surpreendido se não surgissem interessados na aquisição do Novo Banco.
Horta Osório considerou também que a situação do Novo banco é "complicada" e sublinha que o novo presidente da instituição, Stock da Cunha, está a fazer um enorme sacrifício pessoal.